quinta-feira, 21 de abril de 2016

Glamour trocado pela ética e técnica

Há quem pergunte, intimamente. Por qual motivo contratar o serviço de um detetive? Mesmo a estar em situação de dúvidas em relação a fatos da vida pessoal ou empresarial ou trabalhista. A pessoa quer o trabalho do profissional dessa área, mas, por vezes, entende que não precisaria pagar pelos serviços. O detetive, como todo profissional, atua fundamentado em técnicas, conhecimentos, que adquire conforme o tempo, ao realizar cursos, participar de fóruns ou palestras. Isso é investimento. Também precisa ter ciência de fotografia, filmagem, edição de imagens, informática, equipamentos de rastreamento. E tudo isso também requer investimento, seja em assistir a cursos, seja em investir financeiramente para que seja um profissional bem estruturado, antenado com as tecnologias e formas de investigação.

Esses são alguns motivos pelos quais sou detetive. Somada à questão de gostar das descobertas, de poder ajudar outras pessoas, do fato de lidar com tecnologias aliadas ao nosso dia a dia. Para que chegasse nessa condição de atuar profissionalmente, ainda foram necessárias diversas formalizações em termos de autorizações para que a carreira pudesse ser desenvolvida de maneira correta, dentro da lei e ética. Ética é um dos pontos que o detetive profissional precisa ter a fim de que suas atuações gerem resultados positivos.

A vida de detetive, na cabeça de muita gente, é envolta no glamour dos filmes, em que quem investiga sempre dá jeito nos casos, sempre tem uma carta na manga, sempre está bem vestido, limpo, cabelos penteados, perfumado. Mas a realidade é outra. Existem pessoas que não imaginam o que é ficar em situação de observação, que a gente chama de campana, por várias horas, por vezes em lugares afastados, empoeirados, com chuva.


Lugares em que existem perigos, que sejam violentos, com riscos de quando vou manusear um equipamento de trabalho, como máquina fotográfica ou filmadora ou um tablet ou mesmo um smartphone. E neste cenário está lá, o detetive, para cumprir o seu papel, assumido diante um cliente. Assumido, consequentemente, diante a sociedade. Gosto, amo o que faço. Não quero glamour, mas traçar planos na minha profissão, de forma que possa ajudar as pessoas ao desenvolver meu trabalho da melhor forma possível.